"Navegando
Buscando novos mares
Portos nunca aportados
Pescando sentimentos renovados
Navegando
Despedindo da mesma praia
Das velhas cadeiras
Do guarda-sol desbotado
Navegando
Soltando as amarras.
Deixando o sol entrar pela aba do chapéu
Que já se tornou roxo
Como naquela poesia
Navegando
Buscando o coração que ficou
Em algum porto do passado
Limpando as artérias desse coração magoada
Assoprando uma nova vida.
Navegando
Renovando
Libertando
Recomeçando
E recomeçando de novo
Mas jamais desistindo"
(Lienne Liarte)
"Sua razão e sua paixão são o leme e a vela de sua alma navegante. Se um dos dois quebrar, você pode adernar e ficar á deriva ou ficar imóvel no meio do mar. Porque a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso. E a paixão, deixada a si é fogo que arde até sua própria destruição."
(Khalil Gibran)
Que bom que você gostou (da frase final) do meu poema Mude.
ResponderExcluirSó o que está morto não muda.
Que, aliás, não é de Clarice Lispector.
Se puder, veja o poema todo, assim como o vídeo e o livro Mude, publicado pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra, e à venda nas maiores livrarias.
Detalhes em http://Mude.blogspot.com
Para o poeta, o importante é encantar o coração do leitor. Mesmo que este suponha ter sido encantado por Clarice Lispector.
E o vídeo Mude pode ser visto aqui:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KlP9XpjVsas
Flores e estrelas...
Onde foi que você viu que é de Clarice? Pois quero passar a informação correta também a essa pessoa, para evitar que tal erro de autoria seja ainda mais disseminado.
Esse poema tem o seguinte início:
Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.